Bob Dylan e a influência dos fenômenos atmosféricos nas suas canções
ROBERT ALLEN ZIMMERMAN, cantor, músico, pintor e escritor americano nascido em 1941, mais conhecido por Bob Dylan, e considerado como sendo um dos gigantes da música moderna.
Um aspecto musical do seu trabalho, é de como ele tem usado os fenômenos do tempo nas suas canções. De acordo com Alan Robock: “das aproximadamente 465 canções de Dylan, a palavra “sun” (sol) é encontrada em 63, “wind” (vento) em 55, “rain” (chuva) em 40, “sky” (céu) em 36, “cloud” (nuvem) em 23, “storm” (tempestade) em 14, “summer” (verão) em 12, e “snow” (neve) em 11, com frequentes citações de “weather” (tempo), “hail” (granizo), “winter” (inverno), “fall” (outono), “spring” (primavera), “hurricane” (furacão), “lightning” (raio), “thunder” (trovão), “wave” (onda), “breeze” (brisa), e “flood” (enchente).
A mais famosa canção de Dylan neste contexto é provavelmente “Blowin’ in the Wind” (Soprando ao Vento). Em outra canção, “Subterranean Homesick Blues”, os meteorologistas não podem falhar, pois podem ser criticados pela frase: “You dont’t need a weatherman to know which way the Wind blows”(Você não precisa de um homem do tempo para saber de que lado o Vento sopra).
As referências do tempo de Dylan podem ser líricas ou mais duras, a exemplo das palavras arrepiantes do título da canção “A Hard Rain’s a-Gonna Fall”(Uma Cchuva Pesada Cairá), evoca escuridão, injustiça e guerra.
Foi laureado com o Nobel da Literatura de 2016, tornando-se o primeiro e único artista na história a ganhar, além do Prêmio Nobel da Literatura-o Pulitzer, o Oscar, o Grammy, e o Globo de Ouro.
Robock, Alan, 2005: Tonight as I Stand Inside the Rain: Bob Dylan and Weather Imagery. Bull. Amer. Meteor. Soc., Soc., 86, April, 483-487.
Autoria: Festa, M. (2020) Bob Dylan e a influência dos fenômenos atmosféricos nas suas canções.