Katia Krafft

Dando continuidade à comemoração ao Dia Nacional do Geofísico em 31 de maio, prestamos homenagem a Kátia Krafft, especialista em Vulcanologia*, que morreu durante a erupção do Monte Uzen, no Japão, em 03 de junho de 1991.

Krafft nasceu em 17 de abril de 1942, na França, filha de um ourives e uma professora. Formou-se em física e geoquímica na universidade de Estrasburgo, onde conheceu seu marido, Maurice Krafft.

Percebendo que as pessoas se interessavam em ver as erupções vulcânicas, começou a registrá-las através de filmagens e fotografias e, com a venda dessas imagens, levantou fundos para suas expedições em diversos países do mundo.

A vulcanóloga foi pioneira no modo de registrar esses fenômenos vulcânicos e suas imagens foram publicadas em jornais, revistas e documentários. Era ousada e corajosa, pois para realizar seus registros e coletar dados e amostras, se aproximava o máximo que podia até as bordas dos vulcões.

Morreu em 03 de junho de 1991 com seu marido Maurice Krafft, cientistas e jornalistas, todos atingidos por magma que escapou por uma fenda.

Uma das funções do geofísico é a de calcular a movimentação do solo, inclusive de atividade vulcânica, através de sismógrafos*, monitorando o aumento da atividade sísmica. A partir desses registros, obter indícios para uma provável erupção iminente ou não, e desta forma poder implementar medidas de segurança para a população.