Observação Noturna

Fonte: Astronomia & Astrofísica, S.O. Kepler & Maria de Fátima Saraiva, Cap. 14.

A observação do céu noturno pode propiciar visões incríveis. Desde estrelas e constelações, planetas e suas luas, cometas, chuva de meteoros, até as grandiosas nebulosas.

Nesse mês de agosto, um dos planetas que está visível é o gigante gasoso Júpiter. Júpiter é o maior planeta do sistema Solar, seu tamanho é 1.300 vezes o tamanho da Terra, sua composição é, basicamente, constituída de hidrogênio (H) e hélio (He). Suas nuvens se parecem com faixas, a ocorrência desse fenômeno se dá pela rápida rotação do planeta, seus ventos podem chegar até 600 quilômetros por hora (km/h). Uma outra curiosidade é que o planeta Júpiter leva 9 horas e 55 minutos para dar uma volta em si mesmo (período de rotação).

Com a ajuda do telescópio, é possível observar facilmente seus 4 maiores satélites: Calixto, Ganymedes, Io e Europa, descobertos por Galileu Galilei em 1609.

No meio do planeta, também é possível observar um enorme anticiclone, conhecido como “Mancha Vermelha”, podendo chegar a dimensões de 16.000 km de diâmetro. Para fazermos uma comparação, a Terra possui um diâmetro de 13 mil km, o que significa que o nosso planeta caberia dentro dessa “mancha vermelha”. Atualmente, é a maior tempestade no Sistema Solar e vem sendo observada há mais de 300 anos.

Autoria: Vargas, J. (2020) Observação noturna.