Planetas Anões
Para compreender o mundo em que vivemos, criamos várias classificações e nomeamos tudo o que nos cerca: o que são mamíferos, répteis, plantas, células, vírus, cores, planetas, estrelas, basicamente tudo. Devido a isso temos a errônea impressão de que a natureza tem que se encaixar nas categorias que criamos, mas isso nem sempre ocorre.
A humanidade sempre observou o céu e tentou utilizá-lo como guia para direções, estações do ano, fenômenos atmosféricos, entre outros. Com base nessas observações o homem primitivo nomeou sete corpos celestes que pareciam se mover entre as estrelas fixas: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, sendo os cinco últimos chamados “planétes”, termo grego que significa “errante”.
Com o passar do tempo, a humanidade foi adquirindo e acumulando conhecimento sobre a astronomia até que, em 1930, descobrimos o último “planeta” do sistema solar: Plutão. Ele foi considerado inicialmente um planeta, porém, com o avanço da tecnologia, em 1992 foi descoberta uma região chamada de Cinturão de Kuiper, onde Plutão está localizado, que é um local do nosso sistema solar além de Netuno onde se estima que haja mais de um milhão de objetos como cometas e objetos similares a Plutão, também chamados de objetos transnetunianos. Com o passar do tempo, cada vez mais objetos foram sendo descobertos nessa região e além, alguns maiores que Plutão ou quase do mesmo tamanho. Surgiu um impasse, se Plutão era um planeta, então esses outros astros deveriam ser considerados.
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França, D. (2021) Planetas Anões.