As abelhas solitárias

Nem todas as abelhas são sociais, formando colônias. Das 30.000 espécies de abelhas no mundo, cerca de 85 % são solitárias. Entre as abelhas sociais, existem as abelhas Meliponini, mais conhecidas como abelhas sem ferrão, por terem o ferrão atrofiado, e não possuírem capacidade de ferroar. As abelhas sem ferrão possuem representantes em muitos ecossistemas do Brasil e da América do Sul.

Essas abelhas constroem ninhos em cavidades preexistentes, em locais como o solo, ocos de árvore ou cupinzeiros, ou mesmo algumas espécies constroem ninhos externos. Seus ninhos possuem muitas vezes entradas ornamentadas externamente e com , uma rede de túneis ou câmaras internas e as onde ficam as células de cria, que podem ser dispostas em discos ou cachos. Em cada célula, é colocado um ovo e alimento para sustentar a larva após sua eclosão e durante o seu desenvolvimento.

Diferentemente dos meliponíneos, as outras abelhas nativas, que podem ser solitárias ou apresentar níveis intermediários de socialidade, possuem ferrão, porém só ferroam quando são ameaçadas. Portanto, não há motivos para ficar com medo e recomenda-se cuidado no caso da pessoa ser alérgica.

As abelhas solitárias se alimentam também de néctar e pólen, sendo importantes polinizadores. Dessa forma, embora não produzam mel, tem grande importância econômica para a agricultura e grande importância ecológica.